COMPRE AQUI PELA NOSSA LOJA VIRTUAL

Os benefícios do Pilates na gestação

21 setembro 2012


O exercício pode ser praticado a partir do terceiro mês de gestação e ajuda a prevenir e melhorar desconfortos como dores lombares e inchaço

iStockphotos / Thinkstock / Gettyimages

O Pilates, assim como as demais atividades e tratamentos das gestantes, pode ser realizado a partir da 12 semana gestacional, com autorização do obstetra. A frequência das aulas varia de 2 a 3x por semana, as aulas tem duração de 1 hora.
O pilates é uma atividade física que combina respiração e relaxamento, flexibilidade, força e percepção da consciência corporal. Os exercícios são executados respeitando alguns princípios, dentre eles, manter o abdome e o assoalho pélvico contraídos, além da respiração profunda e controlada.
Assim como a caminhada, a natação e a hidroginástica, o Pilates também pode ser praticado por gestantes, a partir da 12ª semana de gestação e com autorização do médico obstetra. A frequência das aulas varia de duas a três vezes por semana, com aulas de um hora de duração cada.
“Se a gestante já praticava antes de ficar grávida, poderá continuar adaptando e mudando o foco nas aulas. Para quem não praticava, recomenda-se iniciar com alguns exercícios básicos e muita cautela, por isso a importância de procurar um profissional especializado”, diz a Dra. Ana Cristina Oliveira Markowski, Fisioterapeuta do FIT SPA e especialista em Obstetrícia pela Unifesp.
Entretanto, a dra. Ana Cristina alerta que os exercícios de pilates são diferentes durante a gestação. “Deve-se evitar alguns exercícios e posicionamentos e priorizar outros para que a prática auxilie a gestante nas alterações que ela irá apresentar”, destaca.
Dentre as alterações fisiológicas decorrentes do período gestacional, acarretam inúmeras mudanças no corpo da futura mamãe. “Os músculos da região do abdome enfraquecem, graças a grande distensão que sofrem, ocasionando dores na região pélvica (bacia) e na coluna lombar. O mesmo ocorre com a musculatura do assoalho pélvico, tornando difícil manter a contração, motivo este que leva algumas gestantes a apresentar escapes de urina em esforços ou a tossir e espirrar”, explica a especialista.
Ela conta que, durante a gestação, o pilates torna-se uma das atividades mais recomendadas para prevenir e melhorar essas alterações, assim como as dores na coluna e na pelve, fortalecer e preparar o assoalho pélvico para o trabalho de parto, ajudar na respiração adequada, melhorar a flexibilidade e prevenir o pinçamento de nervos que podem ocasionar dores, como é o caso do nervo ciático, além de auxiliar ainda, na redução dos edemas, já que os exercícios, como um todo auxiliam na circulação sanguínea.  
“O foco pode ser simplesmente prevenir essas alterações todas e de quebra ainda preparar o corpo para os cuidados com o bebê, com exercícios específicos de fortalecimento e alongamento, prevenindo as tendinites que podem surgem logo no pós-parto; ou ainda, preparar e auxiliar na preparação para o parto normal”, conta a dra. Ana Cristina.
Outro benefício do pilates é que os exercícios trabalham o fortalecimento e relaxamento do assoalho pélvico para a passagem do bebê, além dos chamados "treinos"de parto nas últimas semanas.
“Os treinos serviriam para aumentar a segurança e garantir que no momento do trabalho de parto, a gestante consiga realizar todos os exercícios aprendidos quase que "automaticamente", do contrário, fica muito difícil administrar o medo, a ansiedade e todos os sentimentos que envolvem essa etapa tão importante. Quanto mais segura e consciente a gestante estiver, mais natural vai ser o processo e a tendência é que tudo flua melhor”, diz ela.
Os exercícios são realizados nos aparelhos (Cadillac, Reformer, Chair e Barrel), e outros no solo. Muitos são feitos em 4 apoios, ou posição de gato, uma posição que ajuda a aliviar a pressão nas costas e na pelve (bacia), além de ser indicada para o encaixe do bebê.
O recomendado é que as aulas sejam individuais, para que toda atenção e correção necessária sejam dadas à gestante. “Grávidas com qualquer perda de líquido, sangue, descolamento de placenta não devem realizar nenhum tipo de exercício físico. Para as gestantes diabéticas ou com alteração na pressão arterial, os exercícios podem ser realizados, mas desde que acompanhados detalhadamente, com mensurações de glicemia e pressão arterial no decorrer da aula e autorização do obstetra”, alerta a fisioterapeuta

0 comentários:

Postar um comentário

Agradecemos sua visita em nosso blog.